Messi e reforços em "xeque": Barcelona obrigado a cortar 187 M€ em salários

Os problemas financeiros ditados pela pandemia de covid-19 foram - e continuam a ser - um problema transversal aos clubes de futebol de todo o mundo, ao qual nem os colossos escaparam. Uma das situações que mais tem dado que falar é a do Barcelona que, com uma dívida assustadora, continua a tentar "amarrar" Leo Messi a um novo contrato, numa medida que permite antever forte investimento a nível salarial.

Porém, esse é um tema que deverá proporcionar uma enorme dor de cabeça a Joan Laporta, presidente dos "blaugrana", ao longo das próximas semanas, uma vez que, de acordo com a rádio catalã RAC-1, o Barça será obrigado a efetuar um corte significativo nos vencimentos, fruto do novo teto salarial imposto por La Liga.

Segundo a emissora, o Barcelona terá de passar de um limite de 347 milhões de euros para... 160 M€. Um decréscimo acentuado que pode complicar a renovação de Messi e que, caso não seja cumprido, poderá impedir a inscrição de novos jogadores, numa altura em que os "culés" já anunciaram quatro contratações: Eric García, Emerson Royal, Memphis Depay e Sergio Aguero.

Messi, aliás, também terá de ser incluído neste lote: para todos os efeitos, o contrato que ligava o argentino ao Barcelona expirou a 30 de junho, pelo que, em termos oficiais, um potencial novo vínculo será visto como uma contratação em termos legais.

O Barça tem um plano em marcha para aliviar a carga financeira, que passa por deixar sair jogadores como Pjanic - apontado ao Tottenham -, Umtiti ou Coutinho, não estando fora de hipótese transferir nomes como Griezmann ou Dembélé, caso surja uma proposta que aguarde à cúpula diretiva "blaugrana". É também possível que históricos do clube, com Piqué, Busquets ou Jordi Alba à cabeça, tenham de ser alvo de um corte nas respetivas remunerações.