"Marrocos? Quando se vence Bélgica, Espanha e Portugal, é porque há muita qualidade"
Declarações de Hugo Lloris, capitão da França, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com Marrocos, na quarta-feira (19h00), relativo às meias-finais do Mundial'2022.
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Mbappé e Hakimi, colegas no PSG, vão defrontar-se, tal como aconteceu consigo e Harry Kane: "O evento e o espírito competitivo vão assumir o seu lugar. Mas não é tão fácil jogar contra um colega de equipa como contra um adversário normal. Conhecemo-nos tão bem que não há surpresa".
Prevê-se um apoio massivo a Marrocos nas bancadas: "Devemos sentir admiração e respeito pelo seu desempenho. Não existe acaso a este nível. Quando se vence a Bélgica, Espanha e Portugal, é porque há muita qualidade em termos de espírito de grupo e no campo. Haverá um clima hostil, mas estamos a preparar-nos para tudo, com calma e serenidade. Teremos de estar prontos para elevarmos o nosso nível e para ultrapassarmos os nossos limites".
São favoritos, este estatuto pode ser desvantajoso? "Temos travado a nossa própria batalha desde o início deste torneio. Não temos a informação sobre o que está a acontecer fora de casa. Estamos concentrados na preparação para o jogo, no nosso hotel. Estamos a aproximar-nos de algo grande. Quanto mais avançarmos, mais concentração vai ser precisa. Estamos na corrida e queremos continuar a viver grandes emoções".
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Que acha de Yassine Bono (ainda só sofreu um auto-golo em todo o Mundial)? "Ele só concedeu um golo, que também é fruto do trabalho da equipa. Ele é um símbolo desta solidez. É um dos melhores guarda-redes desta competição e é um dos pontos fortes desta equipa marroquina. Ele é um daqueles jogadores decisivos".
Que acha da defesa de Marrocos? "Só os podemos admirar, mas serão o nosso adversário numa noite que vai ditar a qualificação para uma final. É o espírito competitivo que irá prevalecer neste jogo. Eles são muito bons em transições rápidas e lances de bola parada, e têm um meio campo muito denso e que faz um grande esforço. Teremos de atacar com dureza e permanecer vigilantes ao contra-ataque. Teremos de estar juntos e superar-nos a nós próprios".
Marrocos não tem nada a perder, ao contrário da França: "Penso que ambos têm algo a perder. É uma semifinal e uma oportunidade única para chegar à final. Acreditem, eles querem ir mais longe. Estamos a preparar-nos para esta meia-final e não vamos ter remorsos, independentemente do adversário".
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