Manchester United em protesto: "Há demasiados jogos e competições, isso é claro"
Ingleses juntam-se ao coro de críticas contra a calendarização e novo formato das provas europeias
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A exemplo do que acontece com a Liga dos Campeões, a Liga Europa apresenta um formato renovado esta época, com uma fase de liga antes dos jogos a eliminar e uma novidade que pode fazer muita diferença: já não haverá equipas a ser repescadas depois de caírem da Champions. Neste cenário, o Manchester United, que visita o Estádio do Dragão na segunda ronda, é um dos mais sérios candidatos a vencer a prova, como o seu treinador assumiu na terça-feira, apesar de a disputar... sob “protesto”.
“Há demasiados jogos e demasiadas competições. Isso é claro. Os jogadores estão sobrecarregados, isto não é bom para o futebol. Talvez seja bom para a vertente comercial, mas há um limite. É quase inevitável que os jogadores se lesionem devido à sobrecarga de tantos jogos. Enquanto clube, sozinhos, não conseguimos mudar isto. Temos de trabalhar para melhorar o jogo e encontrar o equilíbrio certo. Somos profissionais e as receitas têm de chegar, mas temos de equilibrar”, salientou Erik Ten Hag na terça-feira, na antevisão à partida desta noite com os neerlandeses do Twente, no qual o timoneiro do Manchester United acabou a carreira de jogador e iniciou a de treinador.
No que respeita a adversários de clubes portugueses, destaque para o embate entre os dinamarqueses do Midtjylland e os alemães do Hoffenheim, ambos opositores do FC Porto. Próximo oponente do Braga, o Olympiacos desloca-se amanhã a França para defrontar o Lyon.
Nos restantes jogos do dia, quatro envolvem atletas portugueses: Alexandre Penetra no AZ Alkmaar, Dinis Almeida no Ludogorets, Vieirinha no PAOK e Nuno Tavares na Lázio (que recebe os dragões a 7 de novembro e visita o Braga a 30 de janeiro). Amanhã haverá mais três, entre os quais o único treinador: o Fenerbahçe, de José Mourinho, recebe na Turquia os belgas do St. Gilloise.