Família Brittes foi indiciada pelo homicídio qualificado de Daniel Corrêa, encontrado morto com sinais de tortura.
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Edison Brittes Júnior, a esposa Cristiana e a filha Allana estão entre os indiciados pelo homicídio de Daniel Corrêa, jogador do São Paulo que foi encontrado morto num descampado, com sinais de tortura e os genitais mutilados. O jornal Tribuna do Paraná divulgou os depoimentos das duas mulheres, que aprofundaram o cenário do crime quando questionadas pela polícia.
Cristiana contou que acordou com Daniel deitado sobre o seu corpo e, assustada, começou a gritar. Ao ouvir os gritos, o marido, Edison, terá entrado no quarto e começou a agredir o jogador, já depois da esposa deixar a divisão. O empresário, que confessou o crime, terá sido ajudado por outros três indivíduos.
Daniel foi então colocado na mala do carro de Edison, relatou Cristiana Brittes, e, quando voltaram, ninguém falou sobre o sucedido. Nos dias que se seguiram, Edison revelou que tinha a intenção de se entregar.
Allana, a filha do casal Brittes, corroborou o testemunho da mãe, garantindo que ouviu os gritos da mãe e que, do lado de fora da casa, a mãe lhe disse que o futebolista do São Paulo a tinha tentado violar. Ao relato da saída do pai de carro, com Daniel na mala, a jovem acrescentou que Edison ia munido de uma caixa de ferramentas.
De recordar que os três, Edison, Cristiana e Allana, foram indiciados pelo homicídio qualificado de Daniel.