Luís Castro: "Chegar à cidade onde vamos trabalhar com troféu debaixo do braço..."

Saída do Botafogo: "Estive num clube histórico, um clube mundialmente conhecido, onde há grandes adeptos, jogadores da seleção brasileira e onde estávamos a fazer um grande campeonato: estávamos em primeiro com muitos pontos à frente do segundo. A equipa estava pronta para ser campeã. E senti naquele momento que no Brasil as coisas estavam feitas, o prédio estava sólido, estava pronto para a equipa continuar sem mim. Por que não procurar outro desafio? E surgiu a ideia de trabalhar com Cristiano Ronaldo também."

Venceu a Liga dos Campeões Árabes: "Sim, chegar à cidade onde vamos trabalhar com um troféu debaixo do braço é fantástico. Este é um grande desafio. Com objetivos muito grandes. E queremos ganhar muitas coisas, queremos construir muitas coisas."

Investimento saudita: "É assim no futebol. É natural que tenha a mesma ambição que as melhores ligas do mundo. É uma equação muito simples, não me surpreende nada dizer que a Arábia Saudita quer ser grande. Está a assinar grandes contratos com jogadores, treinadores... Mas investir dinheiro para ser o melhor é um processo natural, como em todos os setores da sociedade. Se você quer ter uma saúde melhor, você investe em medicina, se você quer ter uma educação melhor, você investe em educação, se você quer ter uma tecnologia melhor, você investe em tecnologia... Então o dinheiro é essencial para desenvolver os recursos humanos, para desenvolver todos e cada um dos setores da sociedade. Bem, o mesmo acontece no futebol."

Há quem não entenda a ida dos jogadores para a Arábia Saudita: "Uma coisa muito boa que está a acontecer é que os jogadores estão a chegar às seleções tendo alto desempenho. Cristiano Ronaldo, Otávio, Laporte, Brozovic... Se apresentam um desempenho de alto nível é porque têm mantido isso no seu campeonato. É um facto muito bom validar o futebol na Arábia Saudita."