O diretor desportivo do Lille, Luís Campos, pode mudar-se para a capital italiana e integrar um projeto de elevado investimento à imagem do sucedido com o Paris SG
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O futuro da Roma, clube emblemático de Itália, vai ser decidido nesta fase final da temporada e pode vir a ser construído com um português ao leme da direção desportiva: Luís Campos, responsável pelo mercado no Lille, depois de ter desempenhado funções técnicas também no Mónaco e no Real Madrid. Ao que O JOGO apurou, Luís Campos só vai decidir o seu futuro no final da temporada, com a possível qualificação do Lille para a próxima edição da Liga dos Campeões (ocupa o segundo lugar da liga francesa, que dá acesso direto) como um factor fundamental para a sua escolha. Tem interessados em Inglaterra...
O jornal italiano Il Messagero revela que o dirigente português está na mira da Roma e caso seja o eleito para o cargo até já menciona a possibilidade de este se fazer acompanhar por Paulo Fonseca (Shakhtar Donetsk), Leonardo Jardim (Mónaco) ou até mesmo José Mourinho (sem clube). No entanto, há mais nomes na corrida, como Petrachi, do Torino; a continuidade de Frederic Massara (substituiu Monchi na função, após o espanhol regressar ao Sevilha), ou até mesmo Totti, que é uma lenda do clube e desempenha outro papel no clube, mais diplomático. James Pallota, presidente giallorossi, vai decidir com influência da opinião do consultor Franco Baldini.
O L'Equipe, por outro lado, revela que o Catar (que através de um fundo de Al-Khelaifi manda no Paris SG) está interessado em tornar a Roma numa superpotência num processo semelhante ao dos parisienses, mas Pallota negou já ter recebido uma proposta para a venda do clube. Segundo a publicação francesa, os investidores do Catar pensam na Roma para aproveitar o facto de ser um clube com muitos adeptos e de uma capital europeia com grande potencial turístico, excluindo a Lázio por se tratar de um clube mais polémico.