Lucho termina carreira e lembra Jesualdo: "Tive o privilégio de trabalhar com grandes treinadores"
Médio argentino termina a carreira na madrugada de sexta-feira.
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A receção do Athletico Paranaense aos equatorianos do Aucas, agendada para a 1h30 de sexta-feira, marcará o ponto final na carreira de Lucho González, médio de 40 que em Portugal brilhou ao serviço do FC Porto, sendo mesmo capitão dos dragões. O jogador será titular, mas substituído aos três - número que ficou ligado à carreira do ex-FC Porto e antigo internacional argentino - minutos da partida.
Na sua última entrevista pré-jogo, Lucho fez um balanço da carreira, admite que vai continuar ligado ao futebol e não esqueceu Jesualdo Ferreira, por quem foi orientado no emblema azul e branco.
"O futebol foi uma das coisas mais importantes que aconteceram na minha vida. Sou agradecido a tudo o que o futebol me proporcionou e ensinou. E claro que não podes prever tudo o que vai acontecer no futuro, mas hoje penso em terminar os cursos de treinador e tentar iniciar uma nova profissão nessa área", começou por dizer.
"Durante toda a minha carreira como jogador, tive o privilégio de trabalhar com grandes treinadores. O Marcelo Bielsa [atual treinador do Leeds] talvez seja para mim o destaque. Mas tive o privilégio de ser treinado por Diego Maradona na seleção argentina. Também aprendi muito aqui no Athletico Paranaense com o Paulo Autuori, com o Jesualdo Ferreira [agora no comando técnico do Boavista], com o Marcelo Gallardo [treinador do River Plate]... Todos grandes profissionais, de quem tiras sempre bons ensinamentos e referências", continuou.
"Lucho González foi um jogador de muita sorte, um jogador que sempre dependeu e que sempre teve o apoio dos seus companheiros. Um profissional que tentou sempre ser positivo com todos os que estavam à sua volta e em todos os momentos", concluiu o antigo capitão do FC Porto.