Khedira desvaloriza ausência de Ronaldo entre os finalistas do The Best: "Se o conhecerem..."
Ex-médio reconheceu concordar com as nomeações dos candidatos finais ao prémio, mas salientou que o antigo colega no Real Madrid, cinco vezes vencedor, tentará voltar à corrida
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O antigo internacional alemão Sami Khedira acredita que Ronaldo, ausente do lote de candidatos ao prémio The Best, poderá repetir a vitória na eleição para melhor futebolista do ano, apesar de prever dificuldades com o surgimento de novas gerações.
"Muitos já se retiraram com a sua idade. Ele ainda joga ao mais alto nível, mas existem muitos jovens bons jogadores e para ele será mais difícil. Mas se o conhecerem um pouco, sabem que ele não vai desistir e não será surpresa se ele conseguir ganhar de novo", referiu Khedira, que concordou com a nomeação de Robert Lewandowski, Lionel Messi e Mohamed Salah para finalistas do prémio.
"Sou um grande fã de Cristiano Ronaldo, ele até pode ficar zangado comigo, mas olhando para o último ano estes três merecem, apesar de Ronaldo poder sempre estar na lista", acrescentou Kedhira, à margem da cerimónia de nomeação dos três favoritos.
O ex-jogador, que já se retirou e foi companheiro de Cristiano Ronaldo no Real Madrid e na Juventus, foi o responsável por divulgar os finalistas do prémio The Best para melhor futebolista do ano, dos quais Ronaldo fez consecutivamente parte desde 2010.
Cristiano Ronaldo, vencedor do prémio por cinco vezes, em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, e que alinha no Manchester United depois de três temporadas na Juventus, ficou fora dos três finalistas pela primeira vez desde 2010, ano em que Messi venceu e Iniesta e Xavi ficaram nos lugares seguintes.
Desde 2007, ano em que venceu o brasileiro Kaka, o troféu da FIFA apenas não terminou nas mãos de Messi ou Ronaldo por duas vezes. Em 2018, com a vitória do croata Luka Modric, e em 2020, com Lewandowski a receber o galardão.
Khedira destacou Messi e Ronaldo como os dominadores nos últimos anos e lembrou que outros jogadores de muita qualidade, como Xavi ou Iniesta, nunca conseguiram vencer o troféu de melhor futebolista porque "os outros dois são bons demais".