John Textor e o futuro de Artur Jorge: "É sobre família, não é sobre dinheiro"
Declarações à imprensa brasileira de John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, após a conquista do Brasileirão
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Taça Libertadores e Brasileirão: "Não [esperava conquistar esses títulos em três anos]. Nós fazemos discursos para o staff, que supostamente deveriam ser motivacionais, de que vamos ganhar campeonatos, de que vamos continuar no topo da divisão. Então, vais para a Taça Sul-Americana, depois para a Libertadores, e aí tentas lutar pelo título. Acreditas nas ambições e nos teus objetivos. É importante definir esses objetivos, mas eu não posso dizer que realmente acreditava. Ter ambição não significa necessariamente saber e é muito especial quando finalmente acontece. E aconteceu muito mais cedo do que esperávamos. Estamos muito animados com isso”.
Mensagem aos adeptos: “Obrigado por confiarem em mim. Tentarei não chorar outra vez. Obrigado ao presidente Montenegro, a Durcésio e a toda a gente que acreditou no projeto. Acho que foi muito importante que o governo tenha criado o programa de SAF, uma ideia moderna. Muitos clubes aderiram, outros não precisam porque alguns clubes sociais são dirigidos muito bem. Acho que nós temos uma grande marca aqui no Brasil, e aos adeptos do Botafogo [diz]: vamos lutar para estar entre os três, quatro primeiros para o resto das nossas vidas. Se pudemos lutar pelo topo da liga, podemos ganhar outros títulos".
Futuro de Artur Jorge: “Para ser um dos escolhidos, é sobre família, não é sobre dinheiro. Toda a gente vai atrás dele e dos nossos jogadores. Já o disse antes, podem vir atrás das cozinheiras, pois elas são incríveis, do staff, dos médicos, fisioterapeutas, do pessoal do marketing, da contabilidade, toda a gente quer as pessoas do Botafogo agora, temos de manter a família junta. Sobre o nosso técnico, ele está sob contrato, tem um bónus incrível e não acho que a cabeça dele seja sobre dinheiro. Se és o escolhido, é uma questão de família. Agora que tudo terminou, vamos conversar como sempre falámos, diretamente, cara a cara, vamos resolver".
Mundial de Clubes de 2025: “Nós aqui tratamos de tudo passo a passo. Sei que as pessoas estão a sonhar com uma vitória sobre o Real Madrid, mas nós temos de pensar primeiro em ganhar a um clube mexicano [Pachuca], jogam muito bem no México. Teremos o Pachuca, estaremos cansados, com muitas festas. Teremos de estar prontos e vencer esse jogo. Estava no sorteio do Mundial de Clubes a rezar para cair no grupo do PSG e poder encarar os melhores, como o PSG e o Atlético de Madrid, em Los Angeles, onde poderemos exportar essa marca do futebol brasileiro para os EUA e mostrar o que fazemos aqui no Brasil, é uma grande oportunidade".