Al Hilal não é derrotado há 30 jogos, tendo somado nesta série 27 triunfos e três empates
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O Al Hilal somou mais uma vitória à série atual, que já vai em 22 seguidas, e consolidou a liderança do campeonato saudita ao bater o Al Raed por 3-1. O bom momento da equipa comandada por Jorge Jesus continua sem fim à vista e o recorde para maior sequência de triunfos da história está cada vez mais próximo.
Mitrovic bisou na primeira meia hora da partida (o sérvio colocou-se com 19 golos a dois de Cristiano Ronaldo, o melhor marcador da liga) e Koulibaly, assistido por Rúben Neves, apontou o terceiro no início da segunda parte. O triunfo permitiu ao líder da liga saudita repor a vantagem de sete pontos para o Al-Nassr de CR7, Otávio e Luís Castro.
As 22 vitórias seguidas do Al Hilal dividem-se entre campeonato (13), Taça do Rei (3) e Liga dos Campeões asiática (6). O emblema da Arábia Saudita não escorrega desde 21 de setembro e neste período marcou por 66 vezes e sofreu apenas cinco golos. O bom momento deixa Jorge Jesus de olho numa marca única. Para entrar no livro de recordes do Guinness, o Al Hilal precisa de mais seis vitórias para ultrapassar o The New Saints (País de Gales), que venceu por 27 vezes consecutivas na época de 2016/17.
Para já o Al Hilal deixou para trás o Manchester City, que conseguiu 21 triunfos consecutivos em 2020/21, e igualou o Real Madrid de 2013/14. Só Bayern, Coritiba, Ajax e The New Saints conseguiram séries superiores.
No caminho para o recorde segue-se, na quinta-feira, o jogo com os iranianos do Sepahan, orientados por José Morais, a contar para a segunda mão dos “oitavos” da Liga dos Campeões asiática.
Técnico aponta às conquistas
No rescaldo de mais uma vitória, Jorge Jesus sublinhou que o mais importante são as conquistas da equipa. “Nunca tive, em tantos anos de treinador, 22 vitórias seguidas e 30 jogos seguidos sem perder. Mas o que interessa é ganhar o campeonato e a Liga dos Campeões Asiática. Não interessam recordes sem ganhar os títulos”, afirmou o treinador português, destacando a gestão do encontro: “Sabia que não podíamos ter um ritmo alto em 90 minutos porque jogámos no Irão há três dias. Depois do 3-0 os jogadores acabaram por gerir”.