Em 2012 o clube estava imerso em dívidas e agora respira vitalidade, com aumento de receitas e descida no endividamento. Os títulos com o português ao leme ajudam as contas do rubro-negro
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Os êxitos recentes do Flamengo com Jorge Jesus no comando técnico - conquista da Libertadores e Brasileirão, o Campeonato Carioca foi conquistado com Abel Braga - são os pontos visíveis e mais recentes da transformação que o clube sofreu desde 2012, altura em que estava imerso em dívidas.
Ainda na gestão do ex-presidente Bandeira de Mello, Rodolfo Landim foi eleito no final de 2018, o clube negociou com o estado brasileiro o pagamento da dívida de 161 milhões de euros em 20 anos (já desceu 42 milhões). As primeiras medidas foram a redução de encargos fiscais e da massa salarial, seguida de grande crescimento das receitas com sócios/adeptos, comerciais, de marketing e dos contratos televisivos. A austeridade teve lugar de 2013 a 2015. Em Portugal, recorde-se, o Sporting foi um dos afetados pelos problemas financeiros do Fla e teve de levar à FIFA as dívidas do clube rubro-negro pelas transferências de Leandro e Elias.
Em 2016 o clube voltou aos investimentos, contratando Diego, Everton Ribeiro e Vitinho, e já em 2019 apostou forte na equipa, cujos êxitos vão permitir também o aumento das receitas. O Fla contratou em 2019 nove jogadores (os titulares Gabigol, Gerson, Bruno Henrique, Rodrigo Caio, Arrascaeta, Rafinha, Pablo Marí e Filipe Luis e o suplente João Lucas), além da equipa técnica liderada por Jorge Jesus. O uruguaio Arrascaeta foi mesmo a maior transferência no futebol brasileiro, com o Mengão a pagar 15 milhões de euros ao Cruzeiro.
É verdade que foram necessários empréstimos bancários para pagar as contas correntes, mas o saldo endividamento/receitas tem evoluído de forma positiva. Só a venda de Vinícius Júnior ao Real Madrid valeu um encaixe de 45 milhões de euros, refere a edição online do Globoesporte.