Incêndio no centro de treinos do Flamengo que causou dez mortes: réus foram absolvidos
Em 2019, um incêndio deflagrou no Ninho do Urubu e dez jovens jogadores da formação do Mengão faleceram. Os sete réus foram agora absolvidos pela Justiça brasileira
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Os sete acusados no caso do incêndio no centro de treinos do Flamengo que matou dez pessoas, em 2019, foram absolvidos pela Justiça brasileira. A decisão é passível de recurso.
Os sete réus eram acusados de incêndio culposo e lesão grave e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro tinha pedido a condenação de todos.
Os acusados são Márcio Garotti, diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020, Marcelo Maia de Sá, diretor-adjunto do património, Danilo Duarte, Fabio Hilário da Silva e Weslley Gimenes, engenheiros responsáveis pelas partes técnicas dos pré-fabricados, Claudia Pereira Rodrigues, responsável pela assinatura dos contratos da NHJ (empresa responsável pela instalação dos pré-fabricados), e Edson Colman, sócio da Colman Refrigeração, que realizava a manutenção nos aparelhos de ar condicionado.
Na altura, recorde-se, dez jovens jogadores da formação do clube carioca morreram. Tinham entre 14 e 16 anos.
O incêndio terá sido causado por um curto-circuito num aparelo de ar condicionado. As casas pré-fabricadas, que não tinham licenciamento, eram feitas de um material que fez com que o fogo se alastrasse rapidamente. Dormiam 26 jovens no Ninho do Urubu.
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