Gonçalo Borges
Feyenoord
Extremo português marcou um golaço de trivela no empate do Feyenoord frente ao Twente, na Eredivisie
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Gonçalo Borges, ex-FC Porto, brilhou este domingo com um golaço de trivela num empate caseiro entre o Feyenoord e o Twente (1-1), em jogo da 17.ª jornada da Eredivisie.
Após o desafio, em que o Feyenoord ficou reduzido a dez unidades logo a seguir ao golo do português, que fez o empate final aos 74 minutos, Borges admitiu que as "últimas semanas têm sido difíceis", referindo-se à série de quatro jogos sem vencer que a sua equipa atravessa, sendo segunda classificada no campeonato dos Países Baixos, já a 11 pontos do líder PSV. Ainda assim, o extremo, de 24 anos, salientou o orgulho pela forma como a formação de Roterdão segurou um ponto mesmo em desvantagem numérica.
Quanto ao seu golaço de trivela, que fez lembrar Ricardo Quaresma, Gonçalo Borges salientou a boa relação que tem com o antigo internacional português, também ex-FC Porto.
"É isto que eu faço quando me sinto livre e confiante, sou eu mesmo e é nisto que me torno. Foi um bom golo, importante por causa do ponto, mas é apenas o que faço. Mantenho-me humilde e focado, porque quero fazer muitos mais para o ano. Quaresma? É um grande amigo meu, falamos muitas vezes, é um ídolo para mim e para o meu irmão e toda a minha família gosta dele e apoia-o. Foi um momento de orgulho, fiz isto algumas vezes no FC Porto", comentou, à ESPN.
A concluir, Borges, que soma dois golos e uma assistência em dez jogos esta época, admitiu que os seus primeiros seis meses no Feyenoord não foram fáceis, não só por motivos desportivos.
"A primeira metade da época foi um pouco difícil porque os primeiros seis meses num novo clube e país são sempre difíceis e a minha avó também faleceu, alguém a quem era muito próximo. Não foi fácil, mas tento sempre responder em campo, com humildade, e tento juntar as peças todas para estar a 100% no campo. Tenho orgulho por tudo o que atingi e sobrevivi nestes primeiros seis meses", vincou.