Jogador ganhou o caso na Justiça espanhola e pretende receber o dinheiro rapidamente, usando-o como fiança para tentar ser libertado da prisão de forma provisória
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O fisco espanhol terá de devolver a Dani Alves 1,2 milhões de euros, fruto de um processo que decorria na Justiça e que estava relacionado com a tributação dos valores cobrados pelos serviços de intermediação do empresário Joaquín Macanás aquando da renovação de contrato do lateral direito com o Barcelona, em 2013/14.
O fisco espanhol considerou na altura que o futebolista tinha a obrigação de declarar os pagamentos de intermediação que o Barcelona fez a Joaquín Macanás aquando da referida renovação de contrato, sendo que o dinheiro deveria ser declarado como rendimentos de trabalho. No entanto, a defesa do internacional brasileiro alegou que os pagamentos foram feitos pelo Barcelona ao agente de jogadores, sem que Dani Alves tivesse conhecimento disso e, por conseguinte, beneficiasse dessas transações.
A decisão judicial foi a favor do ex-Sevilha, Barcelona e PSG, entre outros, pelo que irá receber, então, os tais 1,2 milhões de euros. Curiosamente, a decisão foi proferida no mesmo dia em que o futebolista foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por violação sexual.
De acordo com a imprensa espanhola, os advogados de Dani Alves pretendem agora receber a verba de 1,2 milhões de euros o mais rapidamente possível para a usarem como garantia de fiança para, assim, pedirem a libertação provisória, enquanto é analisado o recurso apresentado pelo brasileiro no caso em que foi condenado por violência sexual.
De recordar que o brasileiro tem as contas bancárias bloqueadas, devido a um outro caso na justiça, razão pela qual "precisou" da ajuda de Neymar, que forneceu os 150 mil euros que Dani Alves teve de pagar como indemnização à vítima, ajudando a reduzir a pena a que foi condenado.