Al-Khelaïfi e Pochettino manifestaram, ainda que de formas diferentes, muito desagrado pelo adeus à Champions
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A malha da UEFA costuma ser bem apertada sobre incumprimentos regulamentares e, por isso, Nasser Al-Khelaïfi e Maurício Pochettino, respetivos presidente e treinador do PSG, deverão ser duramente castigado pelos incidentes protagonizados após a eliminação da equipa parisiense, em Madrid, da Liga dos Campeões.
Em causa está a tentativa de entrada, refere a Imprensa espanhola, no balneário do árbitro do desafio do PSG contra o Real Madrid, relativo à segunda mão dos oitavos de final (perdido por 3-1), e ameaças de morte a funcionário do clube merengue e as severas críticas de Pochettino à arbitragem.
O treinador argentino declarou que a despedida do emblema de Paris foi devida a uma falta não assinalada sobre o guardião Donnarumma, em lance que originou um dos três golos do Real Madrid, e que "mudou tudo" na eliminatória.
De acordo com o artigo 15 do regulamento disciplinar da UEFA, "os treinadores serão suspensos por 1 a 15 jogos, dependendo da seriedade da conduta", sendo que, no caso do técnico argentino, pode ser suspenso por "dois jogos se a linguagem abusiva for dirigida a um árbitro", como foi o caso no Estádio Bernabéu.
A maior dúvida reside em Al-Khelaïfi. O regulamento não indica que os dirigentes de clubes sejam sancionados com suspensões, como jogadores ou treinadores. No caso, o castigo a aplicar ao presidente do PSG, dependente, claro está, do que estiver no relatório do árbitro, poderá ser transformado numa avultada multa.
De acordo com a descrição dos acontecimentos feita pelo árbitro do desafio, avançou a Imprensa espanhola, "o presidente mostraram um comportamento agressivo e tentou entrar no balneário da equipa de arbitragem".