Conheça algumas das novidades que Luís Figo pretende implementar caso seja eleito presidente da FIFA. Mundial com 48 equipas em destaque.
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Luís Figo, o mais internacional de sempre na seleção portuguesa, com 127 presenças, mostrou algumas ideias do seu manifesto, referindo que, se for eleito, investirá no futebol e na distribuição de dinheiro às federações.
Nesse sentido, Figo defendeu que "50 por cento das receitas da FIFA - ou seja 2,5 mil milhões de dólares (2,2 mil milhões de euros) - devem ser distribuídos pelas federações nacionais" nos próximos quatro anos.
Por outro lado, o ex-jogador entende que 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) são suficientes para assegurar os custos operacionais da FIFA, pelo que propõe que "mil milhões de dólares [do fundo de reserva] sejam devolvidos às federações".
O antigo jogador referiu ainda que esse processo será "auditado", de forma que o dinheiro tenha o destino certo, num investimento no futebol e na expetativa que a prática da modalidade, com jovens registados, aumente até 10 por cento. "Se for feito da maneira certa o investimento aumentará as oportunidades no mundo inteiro, todo o financiamento será auditado para assegurar que o dinheiro é utilizado corretamente", salientou o ex-jogador.
No seu manifesto Figo falou também em alterações às leis de jogo, nomeadamente na discussão do fora de jogo, e mostrou ser um defensor da tecnologia da linha de golo, que gostaria de ver implementada.
O alargamento do número de seleções no Mundial é outro dos destaques do programa de Figo, tendo o português evidenciado o desejo de contar com 40 ou até mesmo 48 equipas participantes.
"Um crescimento através de seleções não-europeias", especificou o antigo internacional português.
Para o ex-jogador de Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter Milão, a ideia seria a de dividir a competição em torneios de 24 equipas, que jogariam em simultâneo em países diferentes, e ao que se seguiria uma fase final num único país.