Declarações de Francesco Farioli após o Rio Ave-FC Porto (0-3) da 6.ª jornada da I Liga
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O peso das bolas paradas: "É o trabalho do staff, perdem muito tempo a procurar alternativas defensiva e ofensivamente. Quando a bola sai o reinício é sempre muito importante."
Recorde e bom arranque, o que significa para si? "É definitivamente um bom início, mas o passado é o passado e temos de nos projetar no futuro, a começar pela Liga Europa que está à volta da esquina e depois nos seguintes. Temos de pensar rápido nos seguintes, não celebrar muito o que fizemos e pensar no futuro. Temos coisas a fazer já amanhã de manhã."
Depois do segundo golo refrescou a equipa. Foi para salvaguardar os jogadores? "Não, realmente. No futebol o jogo não acaba porque o resultado parece bom. Podemos descer o nível e acontecem situações que dão a volta ao jogo. Temos de crescer imenso nessa parte, temos de crescer mentalmente de forma a manter-nos no jogo, continuar ligados e não entregar nada ao adversário. Ao fim de 20 minutos descemos brutalmente na posse de bola e na intensidade e não é isso que queremos."
A equipa lutou e controlou quase todo o jogo, o que sente ao ver isso? "Deixe-me rever o jogo, creio que está a ser muito positiva. Estivemos nesse nível em 15/20'. Na minha opinião não estivemos no nível que quero. Se calhar de fora há detalhes mais complicados de ver. Não vi durante 90' a equipa que quero ver, houve momentos em que não estivemos ligados, como o campeonato nos exige."
Melhor início com vitórias de três pontos desde 1995: "Temos de trabalhar, temos de manter este nível de entusiasmo nos adeptos, mas não podemos ser estúpidos e considerar-nos melhores do que aquilo que somos. Depois do Sporting, disse que em dois meses iam ver como a equipa mudaria. Há dois meses não se falava tão bem da equipa. Não pode ser que seja tudo passado. Não éramos tão maus antes, nem tão bons agora. Não podemos é baixar os padrões. Temos de nos esforçar ainda mais."