Médio brasileiro representou o clube de Turim entre 2009 e 2011, do qual evidencia guardar ressentimento, e criou animosidade com a direção de então e até com Chiellini
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Felipe Melo, experiente médio brasileiro do Palmeiras e ex-futebolista da Juventus, que representou entre 2009 e 2011, gozou, através do Instagram, com a inesperada e histórica derrota da Vecchia Signora, no passado domingo, frente ao Benevento (1-0).
Em resposta, nesse mesmo dia, a uma publicação de um youtuber italiano e adepto do líder Inter de Milão, na qual o próprio oferece, sob a forma de passatempo, uma camisola do último carrasco da equipa de Turim, "para festejar", Felipe Melo evidenciou diversão e aprovação.
"Ahahahahahahahah [risos] godoooooo [gostoooo]", escreveu o centrocampista da formação brasileira orientada por Abel Pereira. A reação de Felipe Melo, que evidencia ressentimento, não tardou, naturalmente, a ser repercutida em várias redes sociais e até na Imprensa.
A passagem do médio canarinho pela Juventus, entre 2009 e 2011, não ficou retida na memória do mesmo pelos melhores motivos. Pouco antes de abandonar o clube da Serie A, acusou os dirigentes de falta de proteção e valorização do trabalho em campo.
"Eles não me respeitam, pelo menos é a minha impressão. Vejo o meu nome ligado a muitos rumores e o clube não nega nada. Não recebi nenhuma chamada para me dar uma explicação. Penso que sou um jogador importante nesta equipa, mas o conselho diretivo não me valoriza, ou pelo menos não o mostra. Eu quero ficar", referiu Felipe Melo.
Contratado à Fiorentina em 2009, o centrocampista brasileiro, conhecido pelo seu difícil temperamento e estilo de jogo combativo, realizou, ao longo de duas temporadas, um total de 78 jogos com a camisola da Vecchia Signora vestida, sem conquistar qualquer troféu.
Felipe Melo partilhou o balneário, entre outros, com Giorgio Chiellini. O experiente defesa da Juventus teceu, à época, críticas à personalidade e à relação com o médio do Palmeiras num livro. "Foi o pior dos piores. Não suporto os desrespeitosos, os que querem sempre ir contra mim. Com ele, estava à beira de uma luta", pode ler-se na obra assinada pelo central.