O pagamento em questão deveria ser pago no final da qualificação para o Euro'2020 - entretanto adiado -, mas será feito mais cedo.
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O Comité Executivo da UEFA anunciou esta quinta-feira que vai antecipar os pagamentos aos clubes que cederam jogadores às seleções durante o período de qualificação para o Euro'2020. O referido pagamento deveria ser feito no final da qualificação - faltam ainda os play-offs -, mas devido à pandemia provocada pela covid-19 o organismo que tutela o futebol europeu decidiu antecipar a contribuição para ajudar os clubes que estão a passar dificuldades.
Assim sendo, 67,7 milhões de euros serão pagos agora da seguinte forma: 50M vão para os clubes que cederam jogadores às 39 federações que não participam no play-off; 17,7M vão para os clubes que cederam jogadores às 16 federações que participam no play-off.
Serão ainda distribuídos 2,7 milhões de euros relativos aos jogadores cedidos para a disputa do play-off, onde estão a Islândia, a Roménia, a Bulgária, a Hungria, a Bósnia e Herzegovina, a Irlanda do Norte, a Eslováquia, a República da Irlanda, a Escócia, Israel, a Noruega, a Sérvia, a Geórgia, a Bielorrússia, a Macedónia do Norte e ainda o Kosovo. No entanto, este valor será pago apenas no final desses encontros, que por causa da pandemia ainda não estão agendados.
"Para o Euro2020, um mínimo de 200 milhões de euros está disponível para distribuição pelos clubes, como acordado no memorando de entendimento entre a UEFA e a Associação Europeia de Clubes, renovado em 2019", pode ler-se em comunicado.
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Este documento estipula que 70 milhões de euros são devidos pela participação de atletas nos jogos de qualificação e na Liga das Nações, agora pagos de forma antecipada, com 130 milhões de euros previstos pela participação na fase final do Euro2020.
Os montantes atribuídos aos clubes europeus beneficiários desta medida, no período de 2018 a 2020, variam, por clube, entre 630 mil euros e 3.200 euros. "Nestes tempos difíceis, em que muitos clubes enfrentam dificuldades financeiras, especialmente de tesouraria, era o nosso dever garantir que recebem estes pagamentos o mais depressa possível", explicou o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin.
Já para Andrea Agnelli, que lidera a Associação Europeia de Clubes, esta decisão configura "uma injeção de liquidez muito necessária para os clubes".