O prazo para a entrega de candidaturas à presidência da FIFA termina a 26 de outubro de 2015, com a eleição a ter lugar no Congresso Extraordinário, em Zurique, agendado para 26 de fevereiro de 2016.
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O francês Michel Platini, atual presidente da UEFA e que anunciou hoje a sua candidatura à liderança da FIFA, promete restituir a "dignidade merecida" a um organismo que tem que ser "exemplar, unido e solidário".
Numa carta enviada às 209 federações filiadas na FIFA, publicada no site oficial da UEFA, o antigo futebolista francês quer voltar a ter uma FIFA "respeitada, amada e popular", depois do escândalo de corrupção que atingiu nos últimos meses o organismo que rege o futebol mundial e que levou mesmo à demissão do suíço Joseph Blatter, que estava no cargo de presidente desde 1998.
"Conto com o vosso apoio e com a paixão que partilhamos pelo futebol para que, em conjunto, possamos oferecer às dezenas de milhões de adeptos apaixonados pelo nosso desporto a FIFA que ambicionam: uma FIFA exemplar, unida e solidária, uma FIFA respeitada, amada e popular", escreveu Platini.
Presidente da UEFA desde 2007 e membro do Comité Executivo da FIFA desde 2002, o dirigente francês prometeu "reunir o planeta do futebol, dando voz a todos e respeitando a diversidade do nosso desporto no mundo inteiro" e assim "devolver à FIFA o lugar e a dignidade que ela merece".
"Durante este quase meio século, a FIFA apenas conheceu dois presidentes. Esta extrema estabilidade é uma espécie de paradoxo, num mundo que sofreu mudanças radicais e num desporto que assistiu a uma transformação económica considerável. Mas os recentes acontecimentos obrigam a organização que tutela o futebol mundial a reformar-se a si própria e a repensar a sua governação", referiu.
Platini, de 60 anos, explicou que a sua decisão em candidatar-se foi "cuidadosamente ponderada" e também resultado de "calorosas manifestações de estima, apoio e incentivo".