Selecionador brasileiro reúne consenso entre a CBF, adeptos e imprensa.
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O Brasil falhou pela quarta vez o objetivo de chegar ao hexacampeonato, caindo na sexta-feira nos quartos de final diante da Bélgica (1-2). Ainda assim, ao contrário do sucedido em 2006, 2010 e 2014, quando os selecionadores Parreira, Dunga e Scolari saíram após os Mundiais, desta vez todos desejam a permanência de Tite.
O treinador causou um impacto imediato na canarinha com uma qualificação brilhante e em 26 jogos venceu 20, empatou quatro e perdeu apenas dois, o de anteontem o único oficial. Motivos suficientes para, após a eliminação no Rússia"2018, vários jogadores terem manifestando o seu apoio a Tite.
Aliás, esse é também o sentimento que parece imperar entre os responsáveis da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que já tinha iniciado conversas com o treinador no sentido de lhe renovar o contrato por mais quatro anos, ou seja, até ao Mundial do Catar"2022.
Edu Gaspar, coordenador da seleção, falou no sábado à Imprensa antes do regresso da equipa a casa e sublinhou que este "não é o momento para responder a esse assunto". Contudo, acrescentou: "É inegável a satisfação de estarmos onde estamos hoje. Não posso dizer que não estamos orgulhosos."
Aliás, até a exigente Imprensa brasileira desta vez não pede "sangue" e pede à CBF para segurar Tite.