"É importante pensar que estamos a perder, os italianos com 0-0 pensam que estão a ganhar"
Declarações de Pep Guardiola, treinador do Manchester City, antes da final da Champions contra o Inter
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Sonho ou obsessão? "É absolutamente um sonho. Para conseguir as coisas, é preciso ter obsessão, desejo, vontade. É um sonho, mas a obsessão também é positiva. Vamos tentar alcançá-lo."
City favorito? "É um jogo especial, basta ver o número de pessoas que estão na sala. Não posso controlar o favoritismo, temos de nos concentrar no que temos de fazer. Assisti a todos os jogos do Inter o máximo que pude. O que aconteceu antes não importa. O Inter tem mais história. Não importa quem é o favorito, o que importa é o que vai acontecer amanhã. Quem ganhar será o favorito."
Chaves para parar o Inter? "Muitas coisas. É uma equipa que não está habituada apenas a defender. Há uma teoria de que os italianos sabem defender bem. No 0-0 não ficam nervosos. Mas têm uma boa saída de bola com Onana, Bastoni... e têm a capacidade de estabelecer contacto com Lautaro e Lukaku. Eles seguram bem, se formos para o um contra um eles destroem-nos... Vamos tentar defendê-los o melhor possível."
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Haaland: "Não estou aqui para comentar a média de golos de Haaland. Se tens dúvidas sobre a sua média, deves ser o único. Amanhã ele estará pronto para ganhar a Liga dos Campeões."
Conselhos para os jovens treinadores? "Ter bons jogadores. No passado, Messi; agora, Haaland. Não estou a brincar, é a verdade. Os melhores jogadores são aqueles que sentem que sozinhos não conseguem, que têm de jogar em equipa."
Final perdida para o Chelsea na memória? "É um jogo diferente, jogadores diferentes, o torneio é diferente.... Há dois anos, planeámos fazer um bom jogo, mas não resultou. Amanhã temos um plano, uma ideia. Se correr bem, é porque acertámos. Sei que os jogadores vão dar o máximo, respeitando o adversário."
Enfrentar uma equipa com dois avançados: "É claro que é diferente de enfrentar um ou dois avançados. As nossas arrancadas e transições têm de ser diferentes. O jogo ofensivo também. Não tenho muito mais a dizer sobre Lautaro. É um campeão do mundo, segura bem a bola, joga bem... Estamos ambos na final da Liga dos Campeões, por isso estamos a fazer alguma coisa bem."
Equilíbrio entre defesa e ataque: "Seguir o plano dá-nos estabilidade. O plano de jogo ajuda-nos em certos momentos. Em termos de segurança, é importante saber o que fazer numa final, mas depois os jogos tornam-se loucos. Se o jogo correr mal, teremos de colocar 7 avançados e, se correr mal, colocaremos mais defesas. Há momentos em que não há tática. Temos de ser estáveis e controlar o jogo. O Inter defende-se bem. Talvez o mais importante seja pensar que estamos a perder, porque as equipas italianas, no 0-0, por vezes pensam que estão a ganhar."
O jogador mais perigoso do Inter: "André Onana é um guarda-redes excepcional na forma como constrói o jogo, Bastoni tem a qualidade de se ligar aos avançados... Temos de tentar defender o melhor possível com estas ligações e, acima de tudo, atacar com bola. É difícil atacar contra cinco defesas e três médios, mas vamos tentar encontrar uma solução."
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