O jogador do Chelsea corre o risco de ser suspenso por dois jogos, pela forma como protestou com o árbitro e se aproximou do pescoço de um adversário.
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O internacional espanhol Diego Costa foi acusado de conduta imprópria no momento em que foi admoestado com um cartão vermelho, no sábado, na derrota (2-0) do Chelsea no terreno do Everton, para a Taça da Inglaterra.
O avançado foi expulso pelo árbitro Michael Oliver, que foi alvo dos intensos protestos do jogador, de quem as imagens televisivas mostram ainda um movimento que o faz aproximar a boca do pescoço do adversário Gareth Barry, no que poderia ser entendido como uma tentativa de o morder.
O médio do Everton afirmou não ter sido mordido e a punição da FA não menciona o incidente, mas o seu agressivo protesto contra Oliver não estará isolado na acusação, pois é visado, também, por ter feito um gesto obsceno na direção dos adeptos do Everton, na saída para o intervalo.
Nota da FA informa que "o seu alegado comportamento, após ter visto o segundo cartão amarelo, revela conduta imprópria", e refere que o jogador tem até quinta-feira para se defender da acusação.
Quanto ao gesto para com o público, a FA revela que Diego Costa deverá defender-se até quarta-feira, já que, além da suspensão por um jogo por causa do vermelho, poderá ficar na bancada outra partida, caso se comprove o comportamento diante dos adeptos do Everton.
Esta não foi a primeira vez que o avançado foi 'vítima' do seu próprio comportamento desde que chegou ao Chelsea, em 2014, oriundo do Atlético de Madrid.
Já foi punido com três jogos de suspensão por conduta violenta por ter pisado Emre Can, do Liverpool, na Taça da Liga, e outros três como resultado de uma altercação Gabriel Paulista, jogador do Arsenal.