Decacampeão defende longo reinado: principais saídas e reforços na Bundesliga
Dortmund, RB Leipzig ou Leverkusen partem atrás na corrida pelo primeiro posto numa liga que viu partir as principais figuras: Lewandowski (Barcelona) e Haaland (City).
Corpo do artigo
Crónico campeão alemão, o Bayern é o alvo a abater na Bundesliga que esta sexta-feira inicia com a deslocação dos bávaros ao terreno do Eintracht Frankfurt.
Em busca do 11.º título consecutivo, a equipa de Julian Nagelsmann, que já ergueu a Supertaça no passado fim de semana, enfrenta um grande desafio: reajustar-se sem Lewandowski.
Abono de família nas últimas temporadas, o goleador polaco saiu para o Barcelona e para já, não foi contratado um ponta de lança de créditos firmados. Apenas Tel, jovem promessa de 17 anos, chegou ao Bayern para a posição e perspetiva-se que Mané, reforço de peso recrutado ao Liverpool, possa atuar como falso nove.
Mesmo sem o polaco, o gigante bávaro recorreu à capacidade financeira, também a pensar na Champions, e investiu 67 M€ em De Ligt para fortalecer uma defesa já reforçada por Mazraoui, vindo do Ajax a custo zero. De Amesterdão também chegou Gravenberch para o meio-campo.
Vice-campeão, o Dortmund surge como principal candidato a destronar o decacampeão. Tal como o Bayern, a equipa que ainda conta com Raphael Guerreiro nas suas fileiras, viu sair Haaland e teve um problema adicional. Haller, substituto do ponta de lança norueguês, foi diagnosticado um tumor maligno e o clube ainda está no mercado à procura de alguém que substitua o ex-Ajax.
Contratado ao RB Salzburgo, Adeyemi apresenta-se com credenciais para o ataque, mas faltará ainda outro elemento. Nas contas do título não pode ser esquecido o RB Leipzig. Derrotado na supertaça pelo Bayern, a formação fundada em 2009 manteve Nkunku e André Silva no ataque ao primeiro título de campeão. Terceiro classificado na última edição, o Leverkusen conta com Schick, segundo melhor marcador da prova em 2021/2022, como grande arma.
Campeão em 2004, refira-se que o Werder Bremen está de regresso à elite um ano depois, tal como o Schalke.