Futebolista brasileiro continua detido por ter, alegadamente, violado uma jovem.
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A juíza que investiga Dani Alves por ter alegadamente violado uma jovem numa discoteca de Barcelona, manteve o futebolista brasileiro na prisão, onde deu entrada a 20 de janeiro, depois de concluir que continua a haver risco de fuga. Foi assim recusada a libertação sob fiança.
Recordando o caso, em 20 de janeiro, no tribunal, Dani Alves disse inicialmente que não conhecia a vítima, depois admitiu que se encontraram na casa de banho sem que nada acontecesse e, finalmente, quando confrontado com as provas biológicas, sustentou que tinha havido sexo oral, sempre consentido.
Admitiu, depois, ter mantido relações sexuais, consentidas, por via vaginal e oral, justificando com a "química" e "tensão sexual" entre ambos desde o momento em que conheceu a jovem e com quem dançou na discoteca para justificar o sexo na casa de banho, para a qual se dirigiram e saíram em separado, alegando sempre ter sido acordado entre ambos.
Assegurou que as relações sexuais foram livres e voluntárias, sem que em algum momento a jovem tenha pedido para parar a relação.
O antigo jogador do Barcelona disse ter mentido inicialmente face à sua obsessão em esconder a infidelidade à sua esposa, a modelo Joana Sanz, que, em março, anunciou nas redes sociais a intenção de se separar, após oito anos de matrimónio.
O seu advogado apresentou anteriormente, em abril, um recurso para o colocar em liberdade, contudo, o mesmo não teve provimento, à semelhança do que já tinha acontecido a 21 de fevereiro. Agora, o desfecho foi o mesmo.
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