Lionel Messi teceu duras críticas à Confederação Sul-Americana de Futebol.
Corpo do artigo
Lionel Messi recusou receber a medalha do terceiro lugar da Copa América e afirmou no sábado que o torneio está manchado pela "corrupção", considerando ainda que a Argentina foi impedida de chegar à final.
Depois das duras críticas tecido pelo astro argentino, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) qualificou como "acusações sem fundamento" e "inaceitáveis".
Messi foi expulso aos 37 minutos de jogo, depois de um desentendimento com Gary Medel, e não esteve presente na cerimónia de entrega das medalhas "para não participar na corrupção", segundo explicou mais tarde aos jornalistas.
"Foi por tudo um pouco. Não temos de fazer parte desta corrupção, desta falta de respeito de toda a Copa América. Estávamos a mais. A corrupção, os árbitros e tudo isto não permite que as pessoas participem no futebol, no espetáculo, e arruína-o", atirou.
Horas depois a CONMEBOL emitiu um comunicado, onde cita Lionel Messi e qualificou como "inaceitável" lançar "acusações sem fundamento, que faltam à verdade".
"No futebol umas vezes ganha-se, outras perde-se e um pilar fundamental do fair-play é aceitar os resultados com lealdade e respeito. O mesmo para as decisões dos árbitros, que são humanas", assinala.
"É inaceitável que, a raiz dos incidentes próprios da competição, onde participaram 12 seleções, todas em igualdade de condições, se tenha lançado acusações sem fundamento que faltam à verdade e põe em causa a integridade da Copa América", pode ler-se no comunicado.
A CONMEBOL considerou ainda que as acusações de Messi "representam uma falta de respeito à competição, a todos os futebolistas participantes e às centenas de profissionais da CONMEBOL, instituição que desde 2016 tem vindo a trabalham incansavelmente para tornar mais transparente, profissional e desenvolver o futebol sul-americano".
11086395