A CBF reduziu o número de jogos do futebol brasileiro para o período entre 2026 e 2029 e o treinador português do Palmeiras, que já apelou várias vezes a este tipo de medidas, aplaudiu a decisão
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Abel Ferreira reagiu com muito agrado após a Confederação Brasileira de Futebol ter anunciado várias mudanças, com destaque para a redução do número de jogos do calendário daquele país no período compreendido entre 2026 e 2029, com compromissos dos campeonatos estaduais a diminuírem de 16 para 11.
Após a vitória do Palmeiras sobre o Vasco da Gama (3-0), na madrugada desta quinta-feira, o treinador português do "Verdão" não escondeu a sua satisfação com esta decisão da CBF, depois de já ter apelado várias vezes para que o organismo tomasse este tipo de medidas.
"No livro que eu escrevi depois de dois anos e meio aqui, três coisas que pedi foram: arrumarem o calendário, melhorarem os relvados e profissionalizarem os árbitros. Se quando eu pedi isso, fui chato, agora tenho de dar os parabéns à coragem e à ousadia de quererem fazer melhor. Dou os parabéns à CBF por isso, porque, às vezes, é difícil mexer em coisas que já estão estabelecidas. Eu sou crítico, reclamo, sou chato. É verdade que quando eu pedi, fui chato. Recebi [essa notícia] com muito agrado, não pelo Palmeiras. Quando eu digo que o relvado do Bahia estava mau, não é pelo Palmeiras, é porque não é bom para a imagem do futebol brasileiro", comentou, recordando uma polémica recente que também envolveu o treinador Rogério Ceni.
"Quando eu falo do calendário brasileiro, eu não falo pelo Palmeiras, falo pelo futebol brasileiro. É bom haver essa oportunidade de se poder mexer no calendário, com coragem e ousadia. Penso que é fazer coisas diferentes para melhorar. Portanto, se o Abel foi chato, rezingão ou pediu para que alguém fizesse algo pelo futebol brasileiro...O Palmeiras é uma instituição que não olha só para o próprio umbigo. É uma bela notícia para o futebol brasileiro, um primeiro passo dado para melhorar", reforçou Abel, satisfeito.