
Angola
FAF
Derrota por 2-1 dos "Palancas Negras"
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Angola perdeu esta segunda-feira com a África do Sul, por 2-1, no arranque do Grupo B da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN'2025), em Marrakesh, Marrocos, num jogo em que pagou caro a eficácia sul-africana.
Appollis marcou para a África do Sul, aos 21 minutos, Show empatou para Angola, aos 35, e Lyle Foster fechou o resultado, aos 79', confirmando a melhor segunda parte dos "Bafana Bafana", terceiros classificados na última CAN.
Yaya Sithole (médio do Tondela), pela África do Sul, e Jonathan Buatu (central do Gil Vicente), por Angola, foram os dois jogadores que jogam em Portugal titulares nas respetivas equipas, numa primeira parte em que Angola teve mais baliza e a África do Sul foi mais eficaz.
Os "Bafana Bafana" marcaram no único remate enquadrado que efetuaram, aos 21 minutos, por intermédio de Appollis, após uma bola que a defesa angolana não conseguiu afastar da área.
Antes disso, Fredy já tinha testado o guarda-redes Ronwen Williams, aos 15 minutos, com um remate de pé esquerdo, num lance que espelhava a irreverência e a maior presença dos "Palancas Negras" no meio-campo adversário, tendência que se acentuou após o golo sofrido.
Chico Banza ficou perto do empate, aos 22 minutos, negado pouco depois por Ronwen Williams a Gelson Dala, antecipando o merecido golo, marcado por Show, aos 35'.
O médio a atuar na Turquia, com passagens anteriores pela B SAD e Boavista, desviou um livre lateral com um toque acrobático, marcando de calcanhar, num golo que fez jus ao nome.
No segundo tempo, inverteram-se os papéis, com a formação orientada pelo experiente belga Hugo Broos mais proativa e rematadora, enquanto Angola teve pouca presença ofensiva.
O suplente Moremi marcou logo no recomeço, mas a jogada foi invalidada pela posição irregular do sul-africano, cuja seleção voltou a ficar perto do golo aos 58 minutos, num remate ao ferro de Mbokazi.
Angola sentia dificuldade em reagir e acabou por sofrer aos 79 minutos, com Lyle Foster a marcar num remate frontal, aproveitando alguma passividade defensiva da seleção angolana, de pouco valendo aos "Palancas" o esforço final, mais com o coração do que com a cabeça.

