Bruno Fernandes novamente contra Kelleher: "Esteve ele muito bem e eu muito mal"
Declarações de Bruno Fernandes, médio da Seleção portuguesa e do Manchester United, em antevisão ao jogo de sábado (19h45) com a Irlanda, da fase de qualificação para o Mundial'2026
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Seleção obrigada a ganhar: "A seleção joga sempre para ganhar. Desde que aqui cheguei sempre foi esse o objetivo, independentemente do treinador ser diferente neste momento. Ganhei a primeira Liga das Nações com um outro treinador. Por isso, nunca nos passou pela cabeça nada que não fosse ganhar, independentemente de sabermos que temos outras seleções muito fortes com quem vamos enfrentar. O nosso objetivo está em ganhar todos os jogos, independentemente da competição. O Mundial é um grande sonho, não só para nós [jogadores], mas para todos os portugueses. Desde muito pequeno que tenho esse sonho, quando via os outros jogar, e sempre fui mais um a tentar puxar pela seleção para que isso pudesse acontecer. E esse sonho estará sempre lá para tentar alcançar. Por isso, para nós, não existe pressão maior agora, porque representar Portugal não é pressão nenhuma, é um privilégio, porque não é toda a gente que tem essa oportunidade. E temos de perceber que, para além de sermos uns privilegiados de estarmos aqui e representar a seleção, é uma grande responsabilidade representar o nosso país."
Kelleher, guarda-redes do Brentford e da Irlanda, defendeu penálti de Bruno Fernandes recentemente: "Todos os dias são bons para acertar contas, mas obviamente ele foi mais forte do que eu nesse momento. Esteve ele muito bem e eu muito mal, mas não é algo que mexa muito com a minha cabeça, porque o meu objetivo amanhã, caso seja um dos escolhidos para jogar, não está em marcar golo, mas em ganhar o jogo. Ganhar e estar mais perto do Mundial é muito mais importante para mim do que ajustar contas com o guarda-reis de Irlanda."
Falhou dois penáltis recentemente: "Os dois penáltis que falhei não é aquilo que vocês chamam a minha técnica habitual, é algo que eu tenho que estudar melhor. Normalmente gosto de ver os guarda-redes, tudo aquilo que eles fazem. Um dos penáltis foi o guarda-redes que defendeu, o outro mandei a bola para onde não devia. Mas sempre que tiver possibilidade de marcar um penalti, vou fazê-lo sempre com toda a convicção de que sou capaz de executar da melhor maneira, porque, por trás disto, existe um treinador que acredita em mim."