Revelação feita pela polícia brasileira, esta sexta-feira.
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A polícia brasileira anunciou esta sexta-feira que os suspeitos de ligação ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), presos durante uma operação desencadeada em julho, consideraram a utilização de armas químicas durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que decorreram entre 5 e 21 de agosto.
Em mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram, dentro de um grupo fechado chamado "Jundallah" (Soldados de Deus), um deles disse que os Jogos Olímpicos seriam uma "ótima oportunidade para matar americanos, iranianos e xiitas".
Em resposta, outro membro escreveu: "Já imaginaram um ataque bioquímico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água por exemplo?".
A operação da polícia federal foi desencadeada no passado dia 21 de julho, mas desde 2015 que as autoridades brasileiras acompanhavam simpatizantes de grupos terroristas para evitar atentados no país.
Quando a operação se tornou pública, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse num encontro com jornalistas que embora o grupo fosse simpatizante do EI, nenhum deles teve qualquer contacto direto com terroristas internacionais na Internet ou pessoalmente.
Na altura, o ministro também classificou os brasileiros que planeavam realizar ataques terroristas como "amadores" sem nenhum preparo.
Nenhum ataque terrorista foi registado no Brasil durante o evento.