Angelici exige uma resposta do tribunal da CONMEBOL à queixa dos xeneize durante esta segunda-feira.
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Determinado a ir até às últimas consequências para punir o River Plate pelos acontecimentos de sábado, o Boca Juniors apresentou ontem junto do tribunal da CONMEBOL um requerimento para que este órgão analise o ataque ao seu autocarro à luz dos regulamentos do organismo. No documento, os xeneize invocam o artigo 15 - que prevê a derrota para o clube infrator em caso de distúrbios de público - com o objetivo de ganhar o título da Taça Libertadores na secretaria. Em conferência de Imprensa, Daniel Angelici, presidente do Boca, exigiu uma resposta do tribunal da CONMEBOL à queixa dos azuis e amarelos durante o dia de hoje. "Fizemos uma denúncia de 15 páginas com transcrições exatas de tudo o que se passou e com relatórios médicos e policiais. Tudo isto tem de ser analisado à luz dos regulamentos da CONMEBOL. Devemos isso aos nossos adeptos pelo passado recente", salientou o líder máximo do clube de Buenos Aires, referindo-se a um episódio ocorrido em 2015 que culminou com uma derrota por 3-0 e um castigo de oito jogos à porta fechada para o Boca, precisamente pela aplicação do artigo 15 dos regulamentos. À época, adeptos da claque mais radical dos xeneize atacaram jogadores do River Plate com gás pimenta, quando estes esperavam para regressar ao relvado após o intervalo de um Superclássico que, curiosamente, também era válido para a Taça Libertadores.
Recorde-se que o Boca persegue a sua sexta vitória na Taça Libertadores, que lhe permitiria alcançar o Independiente, maior vencedor de sempre com sete troféus, enquanto o River luta pela sua quarta conquista da competição.