River Plate-Boca Juniors: a cimeira do G-20, a suspeita da polícia e um troféu retirado de táxi

Cimeira do G-20 dá gás a campo neutro

O aparato de segurança necessário para a realização da cimeira do G-20 em Buenos Aires, que vai receber Donald Trump, Vladimir Putin ou Angela Merkel, entre outros, nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro, inviabiliza a realização do Superclássico durante esta semana e pode potenciar a marcação do mesmo para o Uruguai ou para o Chile.

Mundial de Clubes pode ser a "vítima"

De acordo com a Imprensa argentina, a data mais viável para o novo jogo será a 8 de dezembro, pois uma marcação mais tardia pode inviabilizar a participação de River ou Boca no Mundial de Clubes, que tem início no próximo dia 15. Ontem, chegou a avançar-se com a hipótese de o Superclássico se disputar em Abu Dhabi, palco do Mundial, para facilitar a logística do futuro vencedor, mas essa é uma hipótese longínqua.

Pablo Pérez com 40% de deficiência visual

Uma das principais vítimas do ataque de sábado, Pablo Pérez, tem uma deficiência visual momentânea na ordem dos 40%. Segundo um dos médicos da CONMEBOL, o capitão do Boca arriscava-se a sofrer uma infeção na córnea caso insistisse em entrar em campo ontem para não desfalcar a sua equipa.

Polícia suspeita de líder da claque

"Caverna" Godoy, líder da claque do River, é o principal suspeito de incitar ao ataque ao autocarro do Boca. Alvo de um inquérito pelas falhas na segurança em redor do jogo, a Polícia de Buenos Aires crê que "Caverna" agiu em retaliação a uma operação das autoridades, que intercetaram 15 mil dólares de 300 bilhetes vendidos na "candonga" pela claque.

Troféu foi retirado do estádio... de táxi

Em vez de ser erguido por Ponzio ou Pablo Pérez, os capitães de River e Boca, o lindíssimo troféu da Taça Libertadores "saiu" discretamente pelas traseiras do Estádio Monumental e foi transportado para a sede Federação Argentina de táxi.