Antigo internacional português alerta Valência: "É preciso apertar Peter Lim"
Miguel, antigo lateral-direito do clube "che" e da Seleção Nacional, diz não compreender a gestão que tem sido levada a cabo no Mestalla.
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Miguel, antigo internacional português, representou o Valência durante sete temporadas e seria ao serviço do clube espanhol que colocaria um ponto final na carreira profissional, em 2012.
Agora, quase dez anos depois e no papel de empresário de jogadores, não esconde o espanto e a desilusão com o tipo de gestão que tem sido levado a cabo no emblema do Mestalla, com Peter Lim ao leme.
"É preciso apertar Peter Lim e levá-lo a dizer o que se passa no clube. Li que Wass pode sair por 2 ou 3 milhões de euros, como é que isso pode ser? Se ele está no Euro... Não sei que diferença 2 ou 3 milhões vão fazer para o clube. Não compreendo, não consigo explicar a política do clube", começou por atirar Miguel, em entrevista ao programa de rádio "Tribuna Deportiva", lembrando as saídas recentes de grandes figuras do Valência, como Parejo, Coquelin - que foram para o Villarreal - ou Ferrán Torres, agora no Manchester City.
"Não compreendi as saídas de Parejo e Coquelin para um rival. Estou a tentar descobrir porque é que o Valência está a dar jogadores, porque isso não é vender, é dar jogadores. Agora estás a lutar com sete ou oito jogadores? É preciso pensar no futuro com o que se tem e manter os melhores jogadores. (...) Ferrán saiu por muito menos dinheiro do que aquele que deveria ter rendido. Não conheço a realidade do clube, mas deviam acreditar mais nos jovens jogadores. Não devem sair por empréstimo, é preciso tê-los aqui e explicar aos adeptos, dizer-lhes que o projecto passa por ter uma equipa dentro de quatro anos", rematou Miguel.