Miguel, antigo internacional português, avalia a evolução de Gonçalo Guedes e Thierry Correia no Valência, clube que representou durante sete épocas.
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Atualmente ligado ao mundo do agenciamento de jogadores, o antigo internacional português Miguel continua bem atento à realidade do Valência, clube espanhol que representou durante sete temporadas e onde, em 2012, colocou um ponto final na carreira de futebolista profissional.
Em entrevista ao programa de rádio "Tribuna Deportiva", o ex-lateral foi desafiado a avaliar a evolução de Thierry Correia e Gonçalo Guedes, dois compatriotas que integram o plantel do emblema "che".
"Conheço o Correia desde que a mãe estava grávida dele, porque conheço muito bem os pais. Gosto muito dele, no primeiro ano ele chegou com pouca experiência e com a pressão dos 12 milhões de euros que pagaram pela transferência. Cresceu muito e isso deve-se ao treinador Javi Gracia", começou por referir Miguel, referindo-se ao internacional sub-21 por Portugal. Sobre Guedes, perspetiva uma mudança de ares para breve.
"O Guedes tem tido azar com as lesões, mas faz a diferença se estiver bem. O clube não tem dinheiro, mas a diferença em relação aos outros é que o Valência não consegue agarrar os melhores e deixa-os ir para os rivais. Não compreendo isso", rematou Miguel. Guedes, recorde-se, está ao serviço da Seleção Nacional no Euro'2020 e, nas últimas semanas, já foi apontado ao Sevilha.