Antigo árbitro admite ter mentido a Emery: "Temos de apoiar-nos uns aos outros"
Depois da polémica remontada que o Barcelona operou diante do PSG (6-1), na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões da temporada 2016/17, o técnico parisiense foi pedir explicações a Chapron, que admite ter-lhe mentido.
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Uma das mais inesquecíveis exibições do Barcelona na Liga dos Campeões ocorreu na segunda mão dos oitavos de final da edição 2016/17, quando o conjunto blaugrana anulou uma desvantagem de quatro golos e vergou o PSG por 6-1 em Camp Nou, assegurando a passagem aos quartos da prova.
A remontada catalã ficou marcada também por muita polémica, devido a algumas decisões questionáveis da equipa de arbitragem, chefiada pelo alemão Deniz Aytekin.
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Ora, este domingo, o antigo árbitro francês Tony Chapron revelou que Unai Emery, treinador parisiense na altura, foi pedir-lhe explicações dias depois da pesada derrota, admitindo ter mentido ao técnico para proteger o colega de ofício.
"Os árbitros têm de apoiar-se uns aos outros. Eu menti-lhe", afirmou Chapron, que se retirou em 2018, ao jornal Le Parisien.
Na emissão francesa da partida, em que o antigo árbitro participou, Chapron já havia comentado que a arbitragem de Aytekin ficou muito condicionada pela falta de experiência de um dos seus assistentes.
"O resultado da primeira mão significa que este jogo deveria ter sido pêra doce [para a arbitragem], mas na primeira decisão, o árbitro assistente panicou. A intervenção de Brand [o assistente] foi a gota de água, ele era quem estava mais longe da jogada e o menos experiente. Isso mudou o encontro. Ele foi falar com Aytekin enquanto estava rodeado de jogadores do Barcelona. Foi Brand que imprisionou Aytekin", considerou Chapron na altura.
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