Cristiano Ronaldo concedeu uma longa entrevista à France Football, onde abordou os seus pontos fortes, a importância de marcar golos e a diferença de jogar em Inglaterra, Espanha e Itália
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Importância dos golos: "Aos 19 e 20 anos, entendi que o futebol são números, títulos, recordes e não apenas o desempenho dentro de campo. Se queres ganhar alguma coisa, tens de fazer golos. É a coisa mais importante no futebol, depois da vitória da equipa. Ambos estão ligados, então evoluí na forma de jogar e pensar o futebol. No início, fintava, dava espetáculo com o meu trabalho de pés, mas percebi que não era suficiente".
Papel de Alex Ferguson e de alguns jogadores no Manchester United: "Tinha de fazer golos e tive a sorte em Manchester de ter grandes jogadores à minha volta que me fizeram entender e me ajudaram a melhorar [Giggs, Scholes, Van Nistelrooy, Rio Ferdinand]. Alex Ferguson também me ensinou muito e percebi que tinha potencial para marcar, não apenas para fintar e fazer assistências".
Pontos fortes e pontos fracos: "Acho que sou um jogador completo, sem um verdadeiro ponto fraco. Posso marcar com o pé direito, com o esquerdo, de cabeça. Sou forte, rápido. Tendo tudo isso, além de uma real força de trabalho e um estilo de vida saudável, é difícil de superar, mesmo aos 34 anos e meio".
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Diferenças entre os vários países onde jogou: "Jogar em Inglaterra não é a mesma coisa que jogar em Espanha ou Itália. Mas jogar nesses três países contribuiu para a minha evolução. Nunca teria sido o que sou se não fosse alguém que adora desafios e que não hesita em sair da sua zona de conforto".
Capacidade de adaptação: "Tenho uma grande capacidade de adaptação. Posso mudar de equipa, de treinador ou do clube para a Seleção sem que isso seja um problema para o meu desempenho. Acho que não há muitos jogadores que tenham sido campeões em Inglaterra, Espanha e Itália durante a carreira. Mesmo que eu tenha tido a sorte de estar em grandes clubes, onde estive, venci".