Imprensa da Nigéria relata que o lateral se apresentou na seleção "a todo o gás", na ressaca de série de jogos inédita em 21/22. Ofensivamente, fez tanto ou mais nos últimos três desafios do que nos sete anteriores
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Zaidu colocou, para já, um ponto final na rotação à esquerda que marcou o começo de temporada e confirmou os sinais de retoma já transmitidos nos últimos três jogos do FC Porto no regresso à seleção. Os primeiros treinos do nigeriano com as "Super Águias" mereceram-lhe elogios, com a Imprensa local a garantir que se apresentou nos trabalhos a "todo o gás".
"O portista foi, de longe, o mais ativo dos defesas, transitando da defesa para o ataque com facilidade", escreveu o "Own Goal Nigeria". Esta predisposição do esquerdino para tentar ser um desequilibrador no ataque, aliás, já havia ficado bem evidente frente a Boavista, Milan e Santa Clara, sequência de jogos que ainda não havia conseguido em 2021/22.
A análise estatística dos desempenhos de Zaidu, de resto, demonstra que, ofensivamente, fez tanto ou mais nestes três encontros, em que foi titular e jogou um total de 270 minutos, do que nos sete anteriores, em que alternou o onze com o banco e acumulou 344".
Esquerdino mostra-se mais "solto" no ataque e a postura impressionou nigerianos no regresso à seleção
Além de ter feito mais assistências para remate (3 contra 2), arriscou mais no drible (12-8), realizou mais corridas em progressão (12-10), surgiu mais vezes no interior da área adversária (3-2) e até acertou mais cruzamentos (6-2) em igual número de tentativas (10) - a principal lacuna que os adeptos lhe apontam.
Com Wendell ainda a recuperar de um problema muscular, Zaidu tem aproveitado para reconquistar a confiança de Sérgio Conceição, numa altura em que parecia estar a perder espaço para o brasileiro. Se continuar nesta fase ascendente, a luta pela titularidade à esquerda promete.