"Vocês viram como o treinador e os jogadores do FC Porto festejaram"

Adeus ao título? "Já vos disse, vocês conhecem-me, sabem o meu passado como treinador e jogador, sabem o que o Braga tem feito ao meu comando, sabem quais são os desafios que se colocam, a ambição, os recursos que temos. Mas nós acreditamos no que fazemos, acreditamos que para chegar daqui a Lisboa temos de passar por vários caminhos, vários obstáculos que nos tornam mais fortes. Faltam 21 pontos. Vamos ser coerentes, recuperar jogadores e energias para o jogo da Taça [de Portugal, frente ao FC Porto], depois vamos entrar no campeonato e vamos lutar pelo lugar que ocupamos, vamos manter, ser fiéis ao nosso discurso e identidade, aproveitando o que nos é dado porque temos gente ambiciosa que sabe o que está a fazer e os resultados continuarão a aparecer. Estamos tristes mas não desiludidos. Fizemos um grande jogo".

Análise: "Vocês viram como o treinador e os jogadores do FC Porto festejaram. Costumo dividir por percentagens, a qualidade dos jogadores, a estratégia, o aleatório. A verdade é que hoje [sábado] este último fator não esteve do nosso lado, este é o caminho e vamos continuar firmes e fortes no nosso caminho".

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Golos do Braga nascem do fator aleatório? "Não. Os dois golos, posso mostrar-vos o que fizemos no treino, foi o que planeámos. O futebol é jogo de erros, às vezes por incompetência, às vezes pelo adversário forçar o erro. Era para aguentar e esperar o momento certo para provocar o erro. O futebol é tempo e espaço, nós quisemos reduzir espaço e tempo. A qualidade coletiva e individual do FC Porto com tempo e espaço resolve rapidamente os jogos. Não podemos dar isso ao nosso adversário, nestes jogos faz a diferença. Mas ganha quem marca mais golos e hoje [sábado] o FC Porto marcou mais golos".