Na época passada, os atletas cedidos por outros clubes estavam com dificuldades para se impor por esta altura, situação bem diferente da atual. SAD mudou política de empréstimo.
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O Vitória alterou a política de empréstimos para esta época e, consequência ou não, o rendimento dos jogadores que estão em Guimarães cedidos por outros clubes melhorou significativamente, pelo menos em comparação com igual período da temporada anterior.
Ivo Vieira tem no plantel cinco jogadores cedidos por outros clubes, mais um do que em 2018/19: Bondarenko, Denis Poha, Lucas Evangelista, André Pereira e Léo Bonatini
Ivo Vieira tem no plantel cinco jogadores emprestados e alguns deles são habituais titulares, como Denis Poha ou Lucas Evangelista, que, por sinal, foram dos últimos reforços a chegar. Bondarenko e André Pereira também acumulam muitos minutos e estão na primeira linha das escolhas do treinador. Na época passada, os jogadores emprestados tiveram dificuldades no arranque e, até à paragem de outubro, período que serve de análise a esta comparação, só Osório e Dodô conseguiram ganhar espaço competitivo no onze de Luís Castro, mesmo sem serem, naquela altura, titulares indiscutíveis (ver infografia com mais dados abaixo).
A política de empréstimos para 2019/20 assentou em negócios com opção de compra e essa foi a principal diferença para a época anterior, na qual nenhum jogador cedido tinha a possibilidade contratual de ficar em Guimarães. Ainda assim, a situação não se estendeu a todos os jogadores, dado que, nos empréstimos de Bondarenko e André Pereira, o Vitória não tem opção de compra. O nível qualitativo dos jogadores cedidos também aumentou, o que se explica pela proveniência desses atletas (Poha e Lucas Evangelista vieram do campeonato francês, enquanto Léo Bonatini chegou da Premier League, por exemplo).
A opção de o Vitória ficar com os jogadores no fim da época comporta necessariamente custos. Contratar em definitivo Lucas Evangelista custará quatro milhões de euros (ou dois milhões por metade do passe), ao passo que ficar com Léo Bonatini implica o pagamento de 3,5 milhões por metade do passe. Quanto a Poha, a SAD prefere não divulgar números.