O presidente do Boavista Vítor Murta esclareceu, esta sexta-feira, a frase polémica que disse sobre os salários em atraso durante a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Gil Vicente.
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"As minhas declarações de hoje - “dois meses não matam ninguém” - surgiram em reposta a uma pergunta sobre reanimar o Boavista. “Para reanimar tem de se estar morto” e não é por devermos dois salários que estamos mortos. Recordo que comigo na presidência houve reposição no pagamento de subsídios a todos os trabalhadores. Em alturas de Covid, pagamos integralmente os salários, quando muitos optaram por layoff. Nesse sentido, é errado fazer julgamentos de carater analisando comentários descontextualizados, e que não haja dúvidas do sofrimento diário, por mim sentido ao ver as dificuldades que todos nós - sem exceção - passamos", esclareceu o líder a O JOGO.
No início da tarde desta sexta-feira, Vítor Murta, quando questinado sobre os salários em atraso no plantel axadrezado, afirmou que "dois meses de salário em atraso não matam ninguém". "Reanimar o Boavista? Para reanimar era preciso que alguém estivesse morto ou quase morto e aqui ninguém está morto. O Boavista tinha dois meses de salários em atraso ao plantel principal e parece-me que essa circunstância não mata ninguém. O Boavista assumiu a existência de dois meses de salários em atraso e isso fez com que na altura não conseguíssemos fazer o cumprimento salarial. Mas alguém tem dúvidas de que há outros clubes com os salários em atraso? O Boavista assumiu a circunstância. Só que o Boavista, ao contrário de outros clubes, não mete jogadores a assinar documentos a dizer que têm salários em dia. O Boavista assume a verdade. E dois meses de salários em falta penso eu que não mata ninguém", afirmou.