Declarações de Vítor Bruno após conquista da Supertaça por parte do FC Porto, na sequência de vitória no prolongamento frente ao Sporting (4-3)
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Reação: “Pela forma como o jogo se desenrolou, para ser honesto, vi o caso mal parado. Entrámos bem, a condicionar a saída do Sporting, temos um primeiro momento para marcar do Danny [Namaso] e depois no primeiro lance de bola parada sofremos o 1-0, depois o 2-0 e aí senti que ficámos à deriva. Se calhar, faltou também ajuda da minha parte. Apanhando a equipa a perder 2-0, isso também abriu espaços que não devíamos ao Sporting, que é letal nesses momentos. A seguir ao 3-0 fazemos o 3-1 e esse é o momento decisivo. Depois o intervalo ajudou-nos a entrar fortes na segunda parte. Quem entrou ajudou muito e enviou uma mensagem forte ao treinador para contar com todos. Há ali um golo anulado, e depois no prolongamento foi sofrer e fizemos o 4-3 com alguma felicidade, é verdade, e depois sofremos juntos e, nesta plena comunhão entre jogadores, massa e estrutura, agarrámos o que estava no cofre. Fomos bravos na base do estoicismo e sacrifício”.
Faltaram jogadores que são habituais titulares, mas mexeu e deu certo: “Sim, mas há dias em que não irá correr bem. É a vida de treinador, ter de escolher para abanar, há dias que corre assim e não vou ser genial por isso. Vai haver momentos em que serei crucificado por alterações, mas o que eles me deram quando foram lançados, agarraram tudo o que é a nossa mensagem e o resultado culminou no que foi o desenlace final. O Sporting é um rival fortíssimo, com nuances muito difíceis de anular. Há um caminho muito comprido e o compromisso é o que não pode faltar”.