Vítor Bruno parabeniza direção do FC Porto e aborda preparação para o Braga: "Assim que terminou..."
Declarações de Vítor Bruno, treinador do FC Porto, na antevisão ao jogo com o Braga (domingo, 20h30, no Estádio do Dragão), a contar para a oitava jornada da I Liga
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Futsal em estreia: “Em primeiro lugar, permita-me dar os parabéns à direção do FC Porto, por mais um iniciativa brilhante, lançar mais uma modalidade no clube, reveladora de todo o ecletismo que o clube tem e que vai reforçando esse estatuto ao longo do tempo. Começou com o futebol feminino, agora com o futsal. É uma iniciativa que deve agradar todos que são amantes do FC Porto. É mais uma modalidade para cada um se tornar adepto e se ligar de forma forte.”
Preparação para o Braga: “Preparámos da forma que achamos que devíamos preparar. O tempo é muito diminuto. Assim que terminou o jogo na quinta-feira, o olhar começou a ser posto no Braga. Treinámos sexta-feira, treinámos hoje. Levámos muita coisa a campo dentro do que é possível ser feito, com uma intensidade que não é aquela que nós queremos dar e incutir. Mas nestes ciclos de tanta proximidade de jogos, obriga-nos a ir por estratégias de análise, de vídeo, e filtrar ao máximo o que é prioritário e levar a campo. Não conseguimos levar tudo o que queremos. Dentro do que é mais importante para nós, procurar que tudo ande casado e levar a treino. Amanhã temos um dia que podemos aproveitar para trabalhar mais alguma coisa. Tentar rentabilizar ao máximo o tempo, é a nossa grande preocupação. É um jogo muito importante, queremos regressar às vitórias.”
Que Braga espera? “As adaptações e a gestão é o mister Carvalhal que tem de falar delas e da forma como ele entende que é melhor gerir o seu balneário. O Braga vinha de uma boa série depois de ter perdido em casa com o Vitória. É sempre uma equipa que nos cria muitas dificuldades. No passado temos esse retrato muito fiel, aconteceu aqui no Dragão, mesmo em braga são sempre duelos muito intensos. É uma equipa que tem feito o reforço do estatuto no panorama nacional e a nível europeu tem estado em finais. É uma equipa sempre muito difícil de bater, teremos de estar num nível muito alto. A forma como Carvalhal vai enquadrar a equipa e plantá-la no campo não conseguimos prever. Percebemos que tem feito varias alterações, tem jogado com muitas nuances no onze inicial, podendo haver plasticidade grande nos jogadores, jogando em várias posições, o que nos confere alguma dificuldade em antecipar o que podemos encontrar. O que podemos fazer é tentar traçar perfis individuais, perceber que tipo de perfil pode encaixar em cada espaço no campo e depois em termos coletivos como isso pode ter algum impacto. Tentámos fazer isso. Tentámos partilhar informação com os jogadores, perceber quem pode jogar em que zona do campo. É diferente jogar com Mbi ou com João Ferreira como central, tudo isso também condiciona a nossa forma de pressionar num primeiro momento de pressão. Há muitas nuances estratégicas que tentamos preparar, sabendo que há um grau de imprevisibilidade em função do que o adversário pode apresentar amanhã. Nós é tentar tentar antecipar cenários e olhar muito para nós, para dentro, para o que é nosso, para o que temos de fazer, para este vício permanente de ganhar e fazer um grande jogo amanhã. Só temos esse caminho. Para nós a forma de gerar sucesso aqui dentro é trabalho. É o que nós fazemos, trabalho, trabalho, trabalho. Depois é trabalho no campo, trabalho fora dele, mas tudo com o mesmo objetivo, chegar ao jogo e estarmos bem preparados para levar de vencido um adversário que é difícil, mas que queremos muito ganhar.”