Vítor Bruno: "Ninguém me dá uma coroa por agora estar no banco, sou igual"

Martim Fernandes revelou que, no intervalo, deu o exemplo da final da Liga dos Campeões de 2005, entre Milan e Liverpool, e disse que podiam fazer igual: “Eles falam muito e não têm de dizer tanto, têm de ser mais reservados. Foi algo que me veio à cabeça, não foi programado. Foi algo que me veio à memória, foi uma final que vi e que ainda hoje me inspira muito. Com um 3-1 ainda podia descambar se sofrêssemos, mas não podemos ter receio nesses momentos. Disse que o jogo podia reabrir com um 3-2 e que, com toda a força que vem de fora, podíamos embalar para algo épico. Nem sempre vai correr assim”. 

Depois de um verão difícil, a quem dedica este título: “Não me quero agarrar muito a isso. Houve muitas coisas que me magoaram mas, para mim, é capítulo encerrado. Houve muita gente que me deu apoio, os jogadores têm sido fantásticos, agarram-se a tudo e mesmo com alguma dúvida que possa ter havido nos adeptos, vamos buscar coisas como mensagens no banco e agarramo-nos a isso. Tenho gente fabulosa no banco e ninguém me dá uma coroa por agora estar no banco, sou igual. Neste clube é apenas pensar que é possível aquilo que parece impossível. Tenho pessoas próximas que são elos fortíssimos e que funcionam como inspiração”.