Declarações de Vítor Bruno em conferência de imprensa de antevisão ao Santa Clara-FC Porto, jogo marcado para sexta-feira (17h00) e relativo à segunda jornada da I Liga
Corpo do artigo
Poderá haver entradas? Em plena época terá de olhar para o mercado? "Sim, teremos de ter um olhar para o mercado. Eu tenho falado de forma reiterada nas conferências e é fruto daquilo que é a realidade hoje em dia do mundo do futebol, do negócio que está aqui envolvido. O presidente sabe das necessidades da equipa. A comunhão é total, a partilha é permanente e eu também sei da necessidade que o clube tem de fazer determinado tipo de encaixe financeiro. Tudo conjugado leva a este tipo de manobras no mercado. É algo que não conseguimos controlar. Temos de estar atentos, ter alvos identificados, temos de ter soluções aqui dentro de casa e nós temos soluções aqui que podem dar resposta perante ausências e é dessa forma que vamos atuar sempre."
Hoje o FC Porto joga com mais posse de bola. Concorda com esta ideia? "Muitas vezes a capacidade das grandes equipas é adaptar-nos àquilo que o jogo pede. Acho que esse é o segredo de quem realmente está num nível de maturidade grande. Isso é aquilo que nós procuramos. Há jogos que nos pedem para ir em dois toques para chegar à baliza, há outros em que o adversário pede para que cheguemos em 40, 50, em 20, em 30, depende. Acho que esse, muito sinceramente, pode ser também o segredo de amanhã. É perceber em condições em que o jogo vai aparecer, saber adequar e adaptar rapidamente àquilo que o jogo está a pedir e que os jogadores percebam que vai ser preciso competir. Só se competirmos de forma fiel àquilo que nós somos é que vamos poder conseguir um bom resultado. Isso para nós é ponto de ordem, tem sido falado durante a semana, eles sabem disso. Cada minuto, cada segundo, vai ter que ser no máximo. Esse é o único caminho que nós temos para poder sair de lá com um bom resultado e sabemos que nos ações é sempre difícil. Nos últimos quatro jogos contra eles, se não me engano, ganhámos dois, empatámos um, perdemos outro. Uma equipa que teve o ano passado a melhor defesa da II Liga tem esta capacidade de, em casa, desde o ano passado, ter sempre bons resultados. E nós não queremos sofrer com isso. Queremos estar muito metidos no momento em que o árbitro apitar. Levar o jogo àquilo que é nosso. Se não puder ser com aquilo que é nosso, tem que ser com aquilo que o jogo pedir."