Vítor Bruno, Galeno no banco, o amarelo de Varela e palavras para Samu: "Tem muito para andar..."
Declarações de Vítor Bruno, treinador do FC Porto, após a goleada aplicada ao Aves SAD, 5-0, na nona jornada da I Liga
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Galeno de fora, não precisou de o utilizar? “Sim, uma decisão tática, opção. Nada por gestão. Sentimos que era a melhor forma de atacar o jogo com os elementos que entraram de início. E depois, com o decorrer do jogo, sentimos que havia jogadores que tinham necessidade também de ter minutos em campo e que foram acrescentando e que justificam pelo trabalho diário que têm.”
Para o Samu, ainda encontra palavras, depois de se tornar o jogador a chegar mais depressa nos últimos 77 anos de história do FC Porto aos 10 golos? “Muito contente por ele. Agora ele tem de se continuar a desafiar a si próprio diariamente. Não acaba aqui, a história dele não acaba hoje. Tem muito para fazer no FC Porto. Tem jogadores que tem de olhar com especial cuidado, por quem está atrás dele. E na história do FC Porto, gente com muito capital acumulado de riqueza e daquilo que deu ao clube. Ele tem muito para andar ainda, para deixar uma marca forte daquilo que é o clube. Mas muito contente com ele e com o Danny [Namaso], que jogou de início ao lado dele. Com o Franco, o Gul, os que trabalham diariamente com ele, porque levam-no a um patamar mais alto para aquilo que lhe oferecem também em termos de competitividade interna. E só isso é que pode permitir que ele faça história aqui no clube.”
Reação ao cartão amarelo de Alan Varela. Era um amarelo que queria evitar? “Sim, e não foi a pensar no Benfica. Foi a pensar realmente que ele tem três amarelos e o jogo estava praticamente fechado e tudo o que fosse possível evitar em termos de amarelos. Essa questão foi lançada no balneário ao intervalo. Não diretamente com o Alan, para não tirar os índices de agressividade que ele tem e a forma como ele é agressivo e confere esse ímpeto à equipa. Não queríamos retirar isso. Agora, tudo o que fosse faltas desnecessárias era para evitar, mas ele é muito profissional e honesto com o jogo. Não consegue deixar de ser aquilo que ele é. Às vezes é difícil de domar.”