"Quem considera que Mourinho devia ter recusado o Benfica como Sérgio Conceição, não os conhece"
VELUDO AZUL - Uma opinião de Miguel Guedes
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Nos últimos anos marcada como uma deslocação difícil, nesta sexta-feira o FC Porto passeou nos Arcos sem nunca abdicar dos seus princípios, entre o traje de gala e o fato de macaco. Na realidade, à sexta jornada, esta é uma equipa agora recolocada no patamar competitivo que lhe permite sonhar em alcançar qualquer conquista. A capacidade individual de cada reforço para somar ao colectivo é algo que não pode deixar de ser reconhecido ao acerto de André Villas-Boas no mercado de Verão, não só no que contratou como também nas escolhas sobre quem resolveu manter no plantel.
O racional imperou e a contratação de Francesco Farioli surtiu o efeito aglutinador que a hecatombe Anselmi de alguma forma precipitou, até pelo vazio criado. Olhar para o onze que os dragões apresentaram contra o Rio Ave é bem demonstrativo do equilíbrio: seis caras novas em relação ao ano passado, todas elas a "pegar de estaca", distribuídas por todos os sectores da equipa.