Vítor Bruno, treinador do FC Porto, fez esta quarta-feira a antevisão ao jogo da sexta jornada da fase de liga da Liga Europa frente ao Midtjylland, agendado para as 20h00 de amanhã, no Estádio do Dragão
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Dragão tem sido boa casa. Que espera do público? "Reação normal, de adeptos que querem andar de mãos dadas com a equipa. Percebo onde quer chegar, não sou inocente. No final, eles são maiores e vacinados para saberem como se manifestar. Sei que muitas vezes é dirigido a mim. Há dias em que nem eu gosto de mim, quanto mais os outros... Importante perceber que há que estar em total comunhão com os jogadores. Ir buscar memórias recentes de vitórias em cima de vitórias no Dragão."
Relação com os adeptos, situações desconfortáveis. Há um extremar de posição por parte de uma falange dos adeptos? "Eu entendo os adeptos e a manifestação. O que mudou em Famalicão foi perceber que os jogadores estavam a sentir a dor de tal forma visceral, porque sentiram que fizeram muito para poder ganhar. No fim, ver aquela retribuição incomodou-me. Mas os adeptos podem fazê-la, são maiores e vacinados. Mas também perceber que podemos incorrer em certas penas, ainda na Taça da Liga tivemos de jogar fora do Dragão. Mas não vamos voltar a contribuir para ese tipo de manifestação: mas sabemos que os adeptos são o número um da vida ativa do clube, têm papel preponderante. Sentimos a força deles, quando estão em linha com a equipa, em massa, muitas vezes empurram a equipa para a vitória. Depois, tudo o que seja mais extremado já pode ser um problema e para isso não queremos contribuir."