O Benfica venceu o Cova da Piedade, da II Liga, por 4-0 e apurou-se para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.
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Zlobin 5
No seu segundo jogo a titular, após o 0-0 com o V. Guimarães, na Taça da Liga, teve uma primeira parte tranquila e, no pouco trabalho que teve, mostrou-se seguro. No segundo tempo, também foi um mero espectador.
Tomás Tavares 6
Balogun deu-lhe muito trabalho na lateral direita e raramente se aventurou no ataque na primeira parte. Valeu que o adversário saiu ao intervalo, para lhe proporcionar uma segunda parte menos trabalhosa e com um pouco mais de iniciativa atacante.
Jardel 7
Muito bem a fazer as dobras, sobretudo a Tomás Tavares, para anular iniciativas perigosas. Mesmo tendo sido batido em velocidade por Balogun, conseguiu fazer o desvio que evitou problemas para a sua baliza. Foi um xerife na defesa, onde impôs serenidade.
Ferro 6
Liu Yuhao provocou-lhe um susto ao cabecear por cima, valeu que estava em fora de jogo. O sobressalto como que lhe despertou os sentidos e depois serenou e até teve oportunidade para marcar, mas o seu cabeceamento saiu ao lado (20"), após um livre de Pizzi. Teve menos trabalho na segunda parte.
Grimaldo 7
De início deu a sensação de que não ia estar em noite sim, pois os cruzamentos não estavam a sair bem. Concentrou-se e foi uma boa muleta para abrir espaços no ataque, nunca se esquecendo de fechar o corredor às investidas do Cova da Piedade. A prova do entusiasmo colocado no jogo surgiu aos 78": fez um pontapé de bicicleta de fora da área, mas à figura. Seria um golaço.
Samaris 6
Logo aos 10" cortou para canto um cruzamento perigoso, numa prova da sua entrega. Sempre atento na ajuda aos companheiros da defesa, impôs-se no meio-campo, com a sua experiência a levar a melhor, quase sempre, sobre a vontade dos rivais. Esgotado, cedeu o lugar a Florentino.
Gabriel 6
De início esteve uns furos abaixo do seu companheiro de sector, com muitos passes imprecisos, sobretudo na primeira parte, onde demonstrou também alguns problemas perante a velocidade dos rivais. Ainda tentou um chapéu do meio-campo, aos 13", sem sucesso. Subiu de rendimento na segunda parte e aos 61" testou a atenção de Tony.
Pizzi 8
Aos 14" isolou-se e viu Tony negar-lhe o golo, naquela que foi a primeira boa ocasião. Começou na direita, trocou depois para a esquerda e abriu o caminho à qualificação em cima do intervalo. Tomou-lhe o gosto e no início da segunda parte ampliou a sua marca para os dez golos na época, sendo o melhor marcador da equipa. E podia ainda ter feito outro, mas Tony negou-lho.
Caio Lucas 6
Logo nos primeiros minutos apresentou algumas queixas, mas recompôs-se e criou sobressaltos à defesa anfitriã. Aos 14" fez um passe que colocou Pizzi em boa posição para marcar, colega com quem viria também a trocar de flanco. Empenhado e sem complicar muito, ganhou dois ressaltos que deram origem ao 3-0.
Raúl De Tomás 7
Foi o autor do cruzamento que quase permitiu a Vinícius abrir o marcador logo aos 6". Lutou, recuou à procura da bola, abriu espaços e acabou com uma faixa na cabeça a provar que deu tudo. É certo que Tony lhe negou o golo (33", 49" e 77"), mas realce-se que foi dele o tiro que deu origem ao 2-0.
Gedson 6
Rendeu Caio Lucas, fez um remate perto da trave e assistiu Vinícius para o 4-0 final. Em pouco tempo em campo fez muito.
Florentino 5
Regressou à competição após uma lesão que o afastou durante mês e meio. Ganhou ritmo e cumpriu.
Cervi 5
Deu algum dinamismo na esquerda e com diagonais para o meio. Refrescou.
Vinícius: 8 - Aprovado na finalização e distribuição
Estreou-se como titular e aos 6" podia ter aberto o marcador, mas o desvio saiu ao lado. Ainda assim, a acutilância aí demonstrada foi o sinal do que seria a sua noite. Sendo a referência atacante, preocupou-se em fugir à marcação, mas nunca perdeu de vista a baliza. Aos 23" recuperou a bola no meio-campo, correu e rematou, mas às malhas laterais. Como diretamente não marcava, resolveu oferecer o golo, graças a uma boa combinação com Pizzi, no lance que abriu o caminho ao triunfo. Na segunda parte continuou sem ter piedade da defesa local, abrindo espaços e furando a muralha. Depois teve o justo prémio e em dose dupla, com mérito por estar onde a bola caiu. Foi assim que, com dois disparos de primeira, fez os dois últimos golos.