Extremo sérvio é considerado demasiado caro para o que rende. Até 2021, ainda poderá custar mais oito milhões de euros.
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Zivkovic chegou à Luz rotulado como uma das maiores promessas e talentos do futebol sérvio. Em final de contrato com o Partizan e desejado por muitos importantes clubes europeus, assinou pelo Benfica mas ainda não conseguiu impor-se, ao ponto de os responsáveis encarnados terem já perdido a expectativa de ver o jogador de 22 anos brilhar intensamente de águia ao peito ou, pelo menos, de modo a justificar o significativo gasto a que a SAD está obrigada.
E, por isso, a decisão de Luís Filipe Vieira e seus pares está tomada. Zivkovic é para vender no final da época.
O rendimento (ou falta dele) ajuda a explicar a decisão. Esta época, por exemplo, alinhou em menos de um terço dos minutos totais da equipa, entrou em 25 jogos e só 13 a titular, tendo sete assistências e zero golos. Aliás, com Bruno Lage ao comando, o extremo foi titular em apenas dois dos 12 jogos que orientou e somou 32 minutos nos últimos seis encontros das águias.
Estes números mostram bem a "ausência" de Zivkovic no rendimento da equipa, mas ganham outros contornos quando os dirigentes da SAD lhe acrescentam os valores contratualizados e que são considerados fora de órbita. Tendo em conta o contrato revelado na internet e os números oficializados pelo Benfica, o sérvio custou seis milhões como prémio de assinatura e pela intermediação e terá ainda mais três milhões a receber em caso de transferência. De salários brutos, começou nos 2,17 milhões, passou para 2,36 e está agora nos 2,56. Na próxima época, será aumentado para 2,96 e na última para... 4,93, passando a ser um dos mais caros do plantel. Até ao momento, já custou, tudo somado, 13,1 milhões e mais três se for vendido. Logo, para não perder dinheiro, terá de ser transferido no final da época por mais de 16 milhões. E é esse o plano da SAD para evitar para mais oito em salários nos dois anos restantes.