Declarações de Vasco Botelho da Costa, treinador do Moreirense, após a derrota por 1-0 em Fafe, na terceira eliminatória da Taça de Portugal
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A derrota: "Foi um jogo muito equilibrado do princípio ao fim. Em nenhum momento, conseguimos fazer a diferença. Foi um jogo disputado, decidido numa bola parada. Em nenhum momento, deveríamos ter permitido que o jogo fosse equilibrado como foi, apesar de ser difícil jogar contra a organização defensiva do Fafe. Colocar a bola a rolar nestas condições [climatéricas] é difícil, mas isso não é desculpa. Ganhou a equipa mais competente. À medida que o jogo ia passando, parecia que mais confortáveis estávamos, à espera que a vantagem surgisse naturalmente. E o Fafe começou a acreditar mais. Se não tivermos a mentalidade certa, não vamos ter sucesso."
Avisos: "Os jogadores estavam mais do que avisados [para as dificuldades]. Tem a ver com a disponibilidade mental em função do que acontecia no jogo. Entrámos ligados. Depois o jogo não se tornou extremamente difícil. Acomodámo-nos um bocadinho à falsa ideia de que iríamos fazer um golo. Baixámos os índices de agressividade e de concentração. É um banho de humildade para todos nós, a começar pelo treinador."
Substituição: "Conheço o Ricardo Baixinho. É um árbitro muito pouco condescendente. Senti que, como [o Benny] tinha amarelo naquelas condições, poderia ser expulso. Foi essa a razão [para a substituição, aos 41 minutos]."
Mau momento: "Estamos com duas derrotas consecutivas. Foi um jogo fraco. Temos de o assumir. É muito simplista analisar este jogo do ponto de vista tático. O futebol é um jogo onde duas forças se encontram. Quando ganhamos duelos e somos mais agressivos, estamos mais perto [de vencer]. Poderíamos ter vantagem técnico-tática, mas faltou a atitude e a mentalidade para ganhar".
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